segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

ESPETACULO BELLA'S DANÇAS ORIENTAIS E FUSÕES

BELLA'S - DANÇAS ORIENTAIS E FUSÕES



A apresentação encerra a temporada 2013 da Cia de Dança Carpe Diem, existente a 13 anos, e Coordenado pela Bailarina e Coreografa Flavia Kahyna/SE. O tema enfatiza a verdadeira beleza feminina, mulheres que  embalam os destinos e entrelaçam num mesmo tecido as cores da fragilidade e da força. Desenvolvido na linguagem oriental enriquecido com fusões o espetáculo traz uma dança não só feita apenas de movimentos mas de histórias ocultas de vida que se transformam, se renovam, se descobrem, e recomeçam...

TEATRO ATHENEU
 20 de dezembro 2013, 
às 20h!!!!! 



A Cia de dança Carpe Diem, tem se destacado no cenário das danças orientais em várias regiões do país como Rio de Janeiro onde apresentou o Espetáculo "Nordeste Oriental"  ao qual homenageia o Nordeste no Rio Orient Festival - Encontro Internacional de Cultura do Oriente Médio, São Paulo, Salvador, Recife também receberam espetáculos produzidos pela Cia. Este foi um ano de muitas realizações em agosto produziu a 6ª Edição do Festival Danças Arabes de Sergipe  onde levou mais 1.200 pessoas ao Teatro Tobias Barreto e um elenco de bailarinas vindas de varias regiões; e agora  a mesma vem finalizar suas atividades com o BELLA'S  exaltando a  beleza feminina que está na força, na garra, na coragem,na ousadia, que luta constantemente,derrubando preconceitos, que enfrenta desafios e defende seus direitos da mais bela forma possível!!!! Participação Especial Thiago Salvino/PE(Violoncelista) e Roosewelt Bathista/SE(percussionista).



Abaixo Publicação no JORNAL CINFORM


Confira também como foi a 
6ª Edição do FESTIVAL DANÇAS ÁRABES DE SERGIPE 2013






A ELEGÂNCIA NO COMPORTAMENTO



A ELEGÂNCIA NO COMPORTAMENTO
Martha Medeiros

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara : a elegância do comportamento. É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.

É uma ELEGÂNCIA DESOBRIGADA!!!!

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.

É possível detectá-la no modo de tratar uns aos outros...

Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.

É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.

Oferecer flores é sempre elegante.

É elegante não ficar espaçoso demais.

É elegante você fazer algo por alguém e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer...

É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.

É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.

É elegante retribuir carinho e solidariedade.

É elegante o silêncio, diante de uma rejeição....

Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.

Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.

É elegante a gentileza; atitudes gentis falam mais que mil imagens...

Abrir a porta para alguém? É muito elegante.

Dar o lugar para alguém sentar? É muito elegante.

Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...

Oferecer ajuda? Muito elegante.

Olhar nos olhos ao conversar? Essencialmente elegante.

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.

A saída é desenvolver em si mesma a arte de conviver, que independe de status social...

Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la.

Educação enferruja por falta de uso.

E, detalhe: não é frescura.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

DANÇANDO EM TERRAS MISTERIOSAS

BELLY DANCER THEATRE

Desenvolvido na linguagem da Dança Oriental com interpretação teatral inspirada no filme Piratas do Caribe. 

Uma fusão divertida que teve estréia no ultimo dia 03/08/2013 na 6ª Edição do Festival Danças Árabes de Sergipe no Teatro Tobias Barreto e contou com um elenco de 13 bailarinas(os): Gabriela Dorea, Mara Mahayla, Erica Johary el Kahyna, Patricia Nayer, Veronica Hayet, Ana Paula Rodrigues, Joyce Oliveira, Flavia Kahyna, Reinaldo Dorea, Waltran Nogueira, Thiago Salvino, Roosewelt Batista e Alcino Manuel.

A historia se dá quando Capitão Rey desembarca na ilha misteriosa, atraído para uma taverna por uma mulher Mary (interpretada pela bailarina Mara Mahayla) que distraí o Capitão e seus marujos enquanto isso seu tesouro é roubado do navio. 
E assim começa a nossa historia, coreografias que vão contando o decorrer desta aventura onde a Dança em si é o verdadeiro tesouro ao qual todos almejam. 
Concepção de Coreografia, Áudio e Figurino: Flavia Kahyna.
Realização: Cia de dança Carpe Diem
Iluminação Cênica: Henrique



O primeiro a acreditar no seu sonho tem que ser você!!!!!

CONTATOS: 
79-9954-6422
79-9146-5862

DANÇANDO EM TERRAS MISTERIOSAS 
NA SEMANA SERGIPANA DE DANÇA

CONFIRA TRECHOS DO ESPETACULO



DANÇANDO EM TERRAS MISTERIOSAS 
NO IV TOBIARTE 
FESTIVAL DE ARTES DE TOBIAS BARRETO




sexta-feira, 12 de julho de 2013

FESTIVAL DANÇAS ÁRABES DE SERGIPE 6ª EDIÇÃO 2013


A 6ª Edição do Festival Danças Árabes de Sergipe traz a Aracaju pela primeira vez o bailarino, professor e coreógrafo, de danças : folclóricas, clássicas, modernas e ciganas ALI KHALIH. Criador de diversas performances árabes: Arab Fire Dance, Espadas com Fogo, Taças com Fogo e Capa Wings. Bailarino pioneiro na dança com Fan-Veil no Brasil. Especializado também na fusão árabe cigana (Zambra), devido a sua formação e origem. Realiza shows, aulas e workshops em todo o Brasil e é o primeiro bailarino brasileiro reconhecido na Europa. Proprietário da TITÃS Cia. de Dança e Arte/SP!!!! Convidadas: Cris Azevedo (BA), Patricia Amor(SE), Lili Siqueira(PE), Zahra el Nur(BA) e do Violoncelista Thiago Salvino (PE). Direção Geral:Flavia Kahyna, Realização: Cia de Dança Carpe Diem. DIA 03/08/2013. GARANTA JÁ O SEU INGRESSO!!!



CONFIRA VIDEO:



Criado em 2008 para oportunizar amantes e profissionais de Danças Árabes e Fusões , divulgar a cultura árabe e favorecer a integração entre professoras, coreógrafas, bailarinas, grupos e alunos de diversas escolas de danças árabes de todo Brasil. Hoje em sua 6ª Edição, o festival vem despertando a atenção do público e conquistando um número maior de apreciadores a cada ano. 


REALIZAÇÃO CIA DE DANÇA CARPE DIEM

Trazendo o Teatro para o mundo da Dança do Ventre!!! Não percam o novo trabalho da Cia de Dança Carpe Diem =)



Uma noite de luzes coloridas e intensos movimentos, que ganharam forma, cor, música e vida nas apresentações! Reunimos diversas pessoas na linguagem da dança, bailarinas, convidados e profissionais da área para promovemos uma noite de magia e encanto para todos que admiram esta cultura."



terça-feira, 7 de maio de 2013

Benefícios da Dança do Ventre



Benefícios da Dança do Ventre
"O Resgate do Eu feminino"

Como professora e praticante desta Arte a mais de 10 anos só tenho coisas maravilhosas pra dizer a respeito dos seus benefícios; por experiencia própria.

  A dança do ventre traz inúmeros benefícios, tanto do ponto de vista corporalestético, quanto psicológico.  Podemos citar alguns pontos mais visíveis e importantes:
  
 CORPORAL
      - Uma aula de dança do ventre propicia queimar muitas calorias, auxiliando no processo de emagrecimento;
      - Tonifica e enrijece a musculatura do abdômen, pernas, braços, costas e glúteos;
      - Aumenta e ativa a circulação sanguínea;
      - Trabalha as articulações, melhorando seu condicionamento;
      - Proporciona a reeducação postural;
      - Aumenta a flexibilidade e resistência física;
      - Desenvolve a coordenação motora e melhora o eixo de equilíbrio;

ESTÉTICO
      - Aprende a ter um cuidado mais delicado com o próprio corpo;
      - Cria um estimulo para dietas saudáveis, no sentido de potencializar seu visual; entenda-se isso, por criar uma disciplina nos hábitos alimentares e não cair em dietas mirabolantes sem resultados positivos;
      - Desenvolve a capacidade de ressaltar seus pontos interessantes e atenuar os menos favorecidos, trazendo um bem estar com o próprio corpo;

Alunas do Grupo Ventre e Fusion

PSICOLÓGICO
      - Desenvolvimento imediato da auto-estima: a mulher passa a observar e perceber que tem diversas qualidades que talvez nunca tenham sido trabalhadas;
      - Aflora a feminilidade tornando-a mais sensual, sem resquícios de vulgaridade;
      - Promove na mulher a aceitação de si mesma como ser encantador, diferenciado e belo;
      - Desenvolve a agilidade mental, concentração e atenção tanto na música quanto nos movimentos.
      - Estimula a criatividade;
      - Através de seqüências e laboratórios/dinâmicas trabalhamos a percepção sensorial. Isso cria uma sensibilização na mulher, de forma que sua leitura musical é decodificada através de movimentos precisos e que a colocam em contato com seu interior, suas próprias emoções;
      - Desta mesma forma, a timidez que muitas vezes atrapalha o processo de aprendizado é trabalhada aos poucos, possibilitando melhoria nos relacionamentos;
      - Alivia o stress do dia-a-dia através do contato de grupo pela troca de experiências e informações, o que desenvolve a capacidade de sublimar os desafios;


O prazer com a dança é algo que se adquire no dia-a-dia. 

Com o decorrer do tempo chega-se à conclusão que é um prazer para a vida toda
.

Toda mulher deveria marcar um encontro consigo mesma. Seja através da dança ou qualquer outra manifestação artística.

A dança do ventre nos possibilita vislumbrar um mundo completamente diferente daquele conhecido pelas mulheres ocidentais.

Toda mulher tem seus predicados. Descubra quais são os seus e perceba que existem muitos mais!

Dance!!!!!



Fotos: Marcelinho Hora

CONFIRA ESTA MATÉRIA NO GLOBO REPÓRTER SOBRE BENEFÍCIOS DA DANÇA


Venha experimentar uma aula e usufruir de todos esses benefícios!!!
Abaixo Horário de Aulas, turmas Dança do Ventre em Aracaju/Se






terça-feira, 30 de abril de 2013

1º Flash Mob Dança do Ventre Sergipe


Hoje eu vim aqui compartilhar com vcs essas maravilhosa experiencia que foi realizar o 1º FlashMob Dança do Ventre Sergipe. 

A idéia veio da oportunidade de ter um contato maior com o público que não tem acesso a esta cultura e então porque não inovar e levar a dança diretamente a eles de uma forma diferente???? 

Data escolhida foi para comemorar o Dia Internacional da Dança. 

Apaixonada por manifestações culturais, me encantei pela ideia do Flash Mob, onde um número de pessoas  aparecem inesperadamente em local público, fazem uma performance e rapidamente se dispersam no meio da multidão. Normalmente, o Flash Mob tem como objetivo impactar pessoas desavisadas que estão passando por aquele local de grande concentração, e são espontaneamente impactadas!!!!!
Bem o perfil da Cia de Dança Carpe Diem!!!!!!!!

Então vamos lá, vou mostrar um pouco de tudo que aconteceu neste dia inteirinho de intervenções artísticas na capital sergipana Aracaju. =)

1º Intervenção ás 12:30h 
 Local: Calçadão da João Pessoa -Aracaju/SE

O dificil foi começar, mas foi super tranquilo para 
o Bailarino Eder Teles. 
Mesmo com previsão de chuva o Sol colaborou para que 
pudéssemos brilhar ainda mais.
E de repente estávamos lá no meio do calçadão, dançando, era nítida a aceitação das pessoas que ali transitavam... paramos o centro de Aracaju!!!!
Cia de Dança Carpe Diem
As bailarinas Gabriela Dorea e Mara Mahayla
Cia de Dança Carpe Diem
Centro parado para nos assistir !!!!! =)
...e assim terminamos a nossa 1ª Intervenção
e se perguntando porque não fizemos isso antes???!!!

Um Obrigado Especial ao Sandro na Damyller!!!


2º Intervenção ás 12:50h 
 Local: Mercado de Artesanato -Aracaju/SE
Área interna
Disfarçando e se misturando  entre as pessoas!!!
E derrepente entrava ele dançando...
...e  fazendo o que tanto amamos: Dançar!!!!!!!
Detalhe da Senhora ali no canto que participou do Flash Mob lá no Mercado kkk, ela dançou o tempo inteiro.
Obrigado Especial ao Odir Caius
Musico Instrumental



3º Intervenção ás 13:20h 
 Local: Mercado de Artesanato -Aracaju/SE
Área externa
mais uma vez chegando e surpreendendo...

3º Intervenção 
 Local: Colina Sto. Antonio -Aracaju/SE

4º Intervenção ás 20:30h 
 Local: Orla -Aracaju/SE
Em frente a praça de eventos
e agora parando o transito rsrsrs, e não , não estávamos cansadas
e quando terminávamos as pessoas pediam mais e não iam 
embora ate agente ir ...

5º Intervenção ás 21h 
 Local: Orla -Aracaju/SE
Em frente ao Rivage
...e assim finalizamos esta incrível experiencia, os próximos já estao sendo programados, em breve vc poderá ser surpreendido também!!!!! =)


FOTOS: REINALDO DOREA


Abaixo Link do Vídeo com trechos do Flash mob:

VIDEO 01 http://www.youtube.com/watch?v=a5UID5NaKCk

VIDEO 02 https://www.youtube.com/watch?v=p1ajpWNFpoY


MATÉRIA NO SE NOTICIAS:
http://senoticias.com.br/se/?p=47410



Um Obrigado Especial a todos que participaram desta ação cultural, em especial a todo Elenco de Bailarinas(os) da CarpeDiem Dance aos que nos ajudaram com som, fotos e filmagem Gabriela DoreaReinaldo DoreaThiago Salvino, Minha Mãe :) sim ela participou tb rsrs, Roosewelt BatistaKea Lopes, Wal, Alcino... não conseguiríamos sem o apoio de vcs!!!!Obrigado público lindo que parou para nos prestigiar... Que venham os Próximos \o/

































sexta-feira, 26 de abril de 2013

Dança do Ventre: Origem e Estilos

A perfeita união entre música, movimentos, expressão corporal e sentimentos tornados visíveis. 


Etimologicamente, o termo é a tradução do inglês americano Bellydance, e do árabe Raqs Sharqi - literalmente Dança do LesteDe Origem Oriental, cujo surgimento exato em termos de localização histórica e geográfica nos é desconhecida. Ou seja, não se sabe ao certo onde e nem quando a Dança do Ventre se originou. A literatura histórica sobre este assunto é escassa e duvidosa, e os poucos autores que se arriscaram a escrever sobre isso concordam. Há poucos documentos e registros que atestam o passado histórico da Dança do Ventre. Devido à dificuldade de encontrar informações confiáveis, surgem diversas interpretações, teorias e hipóteses. A mais aceita delas diz que a Dança do Ventre surgiu no Antigo Egito, em rituais, cultos religiosos, onde as mulheres dançavam em reverência a deusas. 

Com movimentos ondulatórios e batidos de quadril, as mulheres reverenciavam a fertilidade, celebravam a vida. Ou seja, tratava-se de uma dança ritualística, em caráter religioso, sem apresentações em público. Essas mulheres reverenciavam as deusas que acreditavam ser as responsáveis pela vida da terra, pela vida gerada no ventre da mulher, e pelos ciclos da natureza. Há quem diga que ao dançarem as mulheres também se preparavam para ser mães, já que a movimentação da Dança do Ventre ajudava a fortalecer a região pélvica, facilitando o parto. Dizem que quando os árabes invadiram o Egito, eles se apropriaram da Dança do Ventre e a disseminaram para o resto do mundo.


Evolução Técnica


Ao longo dos anos, sofreu modificações diversas, inclusive com a inclusão dos movimentos do ballet clássico russo em 1930.
Dentre os estilos mais estudados estão:
Egípcio: manifestações sutis de quadril, domínio de tremidos, deslocamentos simplificados adaptados do Ballet Clássico, movimentos de braços e mãos simplificados;
Norte-americano: manifestações mais intensas de quadril, deslocamentos amplamente elaborados, movimentos do Jazz, utilização de véus em profusão, movimentos de mãos e braços mais bem explorados;
Libanês: com shimmies mais amplos e informais, seguidos de deslocamentos muito simplificados.

No Brasil sua prática revela uma tendência de copiar os detalhes de cada cultura, para fins de estudo e aumento de repertório. O estilo brasileiro tem se revelado ousado, comunicativo, bem-humorado, rico e claro no repertório de movimentos.
Evolução Histórica

Tendo sido influenciada por diversos grupos étnicos do Oriente, absorveu os regionalismos locais, que lhe atribuíam interpretações com significados regionais. Surgiam desta forma, elementos etnográficos bastante característicos, como nomes diferenciados, geralmente associados à região geográfica em que se encontrava; trajes e acessórios adaptados; regras sobre celebrações e casamentos; elementos musicais criados especialmente para sua nova forma; movimentos básicos que modificaram a postura corporal e variações da dança. Nasce então, a Dança Folclórica Árabe.

A dança começou a adquirir o formato atual, a partir de maio de 1798, com a invasão de Napoleão Bonaparte ao Egito, neste período, os franceses encontraram duas castas de dançarinas:
As Awalim (plural de Almeh), consideradas cultas demais para a época, poetizas, instrumentistas, compositoras e cantoras, cortesãs de luxo da elite dominante, e que fugiram do Cairo assim que os estrangeiros chegaram;
As Ghawazee (plural de Ghazeya), dançarinas populares, ciganas de origem indiana descendentes dos Sinti.

A história dá um salto, e em 1834, o governador Mohamed Ali, proibe as performances femininas no Cairo, por pressões religiosas. Em 1866, a proibição é suspensa e as Ghawazee retornam ao Cairo, pagando taxas ao governo por suas performances.

No início da ocupação britânica em 1882, clubes noturnos com teatros, restaurantes e music halls, já ofereciam os mais diversos tipos de entretenimento.

O cinema egípcio começa a ser rodado em 1920, e usa o cenário dos night clubs, com cenas da música e da dança regional. Hollywood passa a exercer grande influência na fantasia ocidental sobre o Oriente, modificando os costumes das dançarinas árabes. 

Surgem bailarinas consagradas, nomes como Nadia Gamal e Taheya Karioca, entre muitos outros ainda hoje estudados pelas praticantes da Dança Oriental. Criam-se bailarinas para serem estrelas, com estudos sobre dança, ritmos árabes e teatralidade.

No Brasil a dança foi difundida pela mestra síria Shahrazad e mestra Saamira Samia. Na década de 1990, a dança do ventre teve seu maior impulso durante a exibição da novela O Clone, produção a qual tinha por tema as peripécias de uma muçulmana marroquina em terras brasileiras. 

Tipos de Dança do Ventre

Dança do Ventre Tradicional: Pela lógica a dança tradicional é aquela que é dançada no país que consideramos de origem, por exemplo, o Samba é uma dança tradicional do Brasil. Dança do ventre tradicional é a dança do ventre executada na sua forma mais original, ou seja, é a dança do ventre “pura”, se é que podemos chamar uma dança milenar de pura. Trata-se de uma dança mais descontraída e popular. A música geralmente é mais homogênea, não contendo tantas variações na contagem de tempo. O traje é o tradicional de duas peças.

Dança do Ventre Clássica: Como já sugere o nome possui bases e influencias de movimentos do Ballet clássico como, movimentos de giros, pés em meia-ponta, postura elegante de bailarina, além de braços clássicos bem definidos. Tudo isso associado aos movimentos da dança do ventre é claro! É dançada na música clássica feita por uma orquestra é lógico! Mas não uma música clássica comum, mas sim a música clássica Árabe e oriental. São músicas lindíssimas que possuem muitas variações de ritmos, são bem longas podendo variar de 6 minutos até 13 minutos, possuem introduções instrumentais longas em torno de 1 minuto. A bailarina pode usar o traje de 2 peças ou um vestido se estiverem bem caracterizados para a música. Na maioria das músicas clássicas fica maravilhoso se a bailarina fizer uma entrada com véu. 

Dança do Ventre Moderna: Muitas das músicas de Oum Koulsoum foram regravadas com uma interpretação mais moderna, além do surgimento de novos cantores trazendo para a música uma nova roupagem com influências mais populares e ocidentais mas mantendo seus ritmos característicos. Para poder acompanhar a modernidade da música, ao dançar a bailarina deve estar de preferência usando um traje mais moderno assim como a sua interpretação coreográfica.

Folclore Árabe: As danças folclóricas de origem árabe e oriental são muitas, cada uma com sua história, localização, roupas e artefatos característicos, música e a população que a dançava. Podemos dançá-las de maneira mais fiel possível com todas as características da dança, também podemos dançar traços suaves delas quando aparecem levemente representadas em músicas clássicas e também podemos dar uma interpretação moderna a esses folclores. Esses são alguns exemplos dessas danças:
  • Dança do Bastão: é a versão feminina de uma dança masculina chamada Tahtib. É conhecida também como Raks Al Assaya. É uma dança folclórica, alegre, mais graciosa que a masculina.É geralmente dançada ao som do ritmo Said, podendo também ser dançada com os ritmos Baladi e Maqsoum. Said é o nome de uma região ao norte do Egito, local de onde se originou tal dança.
    Movimentos delicados onde as mulheres apenas manejam o bastão demonstrando suas habilidades com o objeto,usando-o também como uma “moldura” para mostrar o corpo durante a execução de seus movimentos. As mulheres demonstram toda sua habilidade girando o bastão de várias formas sempre com muito charme e delicadeza. Ao dançar, a bailarina demonstra destreza, equilíbrio e sensualidade, e sua expressão deve ser de alegria. A vestimenta mais comum é  vestido , que pode ser de vários modelos, com abertura lateral, ou não, justo ou mais folgado, entre outros. Acessórios como xales, cintos, enfeites de cabeça, brincos de medalhas são bem-vindos.A curva da bengala deve estar geralmente pra baixo durante a dança. Mas também cabe lembrar que há bengalas sem essa curva, que se assemelham mais a um bastão.  
  • Khaleege: É uma dança folclórica que se originou no Golfo Pérsico (área da Península Arábica que envolve Bahrain, Emirados Árabes, Quatar, Arábia Saudita, Kwait, Oman).É comum ainda hoje em muitos desses países, em festas familiares, cujas presenças são todas femininas, algumas mulheres se levantarem e dançarem Khaleege. O ritmo para esse tipo de dança é o Soudi. É dançada com um vestido (túnica) de tecido fino, todo bordado por cima da roupa normal ou da roupa de dança do ventre, no caso de uma apresentação. A túnica é chamada de Galabya. A execução da dança traz uma simples marcação para os pés, que se mantém constante e presente todo o tempo. Além dessa marcação, há movimentos de cabeça (com destaque para os cabelos), de mãos, braços, e tronco. O quadril, ao contrário da dança do ventre, praticamente não se move. Khaleege em árabe significa Golfo, e é uma dança também conhecida como Raks El Nacha´at.

  • Dança do Jarro: Dança folclórica, surgida entre os beduínos (povos do deserto). Uma dança de reverência à água, que representa a vida.A água era escassa e por isso sagrada no Egito Antigo, e só era obtida após as cheias do Rio Nilo. As mulheres, ao encherem seus jarros com água do Nilo, celebravam a vida através de movimentos de seus corpos com o jarro.Por isso é uma dança alegre, de celebração, comemoração.É conhecida também como Dança do Nilo, como Raks Al Balaas, e também como dança da Samaritana. O traje mais recomendado para a apresentação é o vestido, ou outro que mantenha a barriga coberta. O jarro pode ser de barro (ou imitando barro) ou enfeitado, depende da preferência. Os ritmos mais adequados são o Said e o Falahi. Os movimentos desta dança são alegres, descontraídos, animados.
    A bailarina faz movimentos com o jarro, além de colocá-lo algumas vezes sobre partes do corpo, como a cabeça, cintura e ombros.
                   
  • Tahtib: Dança com dois bastões longos, tipicamente masculina. Originária da região do Egito chamada Said, ao norte do país. Dança que deu origem à versão feminina da dança da Bengala ou Bastão. Dizem que esta dança surgiu porque os homens egípcios sempre carregavam consigo um cajado longo, que servia para caminhar, para se proteger em combates ou para pastorear rebanhos. E os homens acabavam usando este cajado para dançar em situações comemorativas.Dançada ao ritmo de said, com marcações fortes de percussão (derbak, daff), guiado através de mizmar (aquela flauta que parece uma cornetinha de madeira, cujo som se assemelha ao de um mosquitinho). Geralmente dois homens dançam juntos, aparentando e simulando uma luta. Eles fazem acrobacias com o bastão, demonstrando toda sua agilidade e habilidade, atacam e desviam os golpes de bastão um do outro. Pode-se notar que a movimentação desta dança é mais forte e mais agressiva do que a feminina.
  • Meleah laff: O nome significa lenço enrolado, e se originou no Egito, mais especificamente no subúrbio do Cairo e de Alexandria.Dançada geralmente com um vestido, um chaddor e um lenço preto. O chaddor geralmente é de crochê, serve para cobrir o rosto e pode ser tirado no decorrer da apresentação.O vestido, usualmente mais colado ao corpo, deve tampar o umbigo, e pode ser bordado ou não.O lenço é preto, de tecido grosso e nunca transparente, podendo ser bordado ou não.A bailarina inicia a dança coberta/ enrolada no lenço preto e durante a apresentação ela o solta para dançar com ele.A dança com o lenço permite um jogo de “mostra e esconde”. Já que em alguns momentos a bailarina se enrola no lenço e em outros ela o manuseia. Ás vezes ela o enrola no quadril, outrora no tronco, destacando as formas de seu corpo. E às vezes brinca fazendo “gracejos” com as pontas dele.A bailarina tem que ter habilidade para segurar e movimentar bem o lenço, para acrescentar charme e graça, caso contrário a dança fica poluída e prejudicada.A dançarina masca chiclete durante a dança (tradicionalmente as egípcias costumam mascar goma de miske), dando um ar de irreverência e brincadeira à dança.
    A música é sempre muito alegre e festiva, geralmente nos ritmos malfuf ou falahi. Por ser uma dança de subúrbio, a sensualidade de uma apresentação deve ser suburbana. Ou seja, a bailarina tem que ser muito charmosa e carismática, ser levemente ousada e exagerar na movimentação, porém sem cair na vulgaridade.
  • Dabke é uma dança folclórica de muitos países árabes. Apesar de ser originalmente masculina, hoje em dia pode ser vista sendo dançada por toda a família.Dançada em grupo, com as pessoas de mãos dadas formando uma roda ou uma meia-lua.Não há movimentos de braços e ou de quadril. A movimentação se restringe aos pés, que realizam uma variedade de batidas e passos no chão. Os ritmos mais adequados são o Said e o Malfuf. A música é alegre, e quase sempre acompanhada de derbak e da flauta Mijwiz.
    Assim como a música, a dança também é alegre, e quase sempre dançada pelos árabes quando presentes em uma festa.Comumente vê-se este tipo de celebração no Brasil por ocasião de encontros de árabes em bares, restaurantes ou festas.Por ser uma dança de fácil execução, é possível aprendê-la durante uma festa e participar da celebração do Dabke.
  • Dança das Flores: Dança festiva e comemorativa, na qual a bailarina dança com um cesto de flores ou de pétalas de flores.Dizem que esta dança surgiu na época em que as camponesas egípcias trabalhavam na colheita de flores durante a primavera, e para amenizar o trabalho, cantavam e dançavam.Mais adiante, tornou-se uma dança comum nas festas populares.É uma dança delicada e alegre. Boa para começo ou abertura de show, bem como para comemorações especiais como dia dos namorados, dia das mães.Não há trajes, ritmos ou músicas especificas, mas sugere-se dançar ao som de músicas alegres e que tratem de temas relacionados a flores ou colheitas. Enquanto dança, a bailarina pode segurar o cesto de flores na cabeça, no ombro, ao lado do quadril, etc. Pode prender uma flor entre os dentes, bem como movimentar e segurar a saia enquanto dança.A entrega de flores ou pétalas ao público durante a dança é comum também, e acrescenta um charme à apresentação. Dicas de movimentação:
-segurar a cesta com uma mão e a outra colocar na cintura, e fazer alguns movimentos de quadril como básico egípcio e oitos;
-fazer desenhos no ar (como círculo por exemplo) com o cesto nas duas mãos.
-segurar o cesto sobre um ombro e fazer básico egípcio e oitos;
-segurar o cesto com as duas mãos e aproximá-lo do movimento de quadril, por exemplo do básico deslocando;
-segurar o cesto acima da cabeça e fazer oitos;
-colocá-lo no chão e dançar próximo a ele antes de pegá-lo novamente.


Fusões ou Dança do Ventre Livre: 
Fusões harmoniosas, que misturam técnicas das duas danças escolhidas, com figurinos e músicas apropriadas a uma fusão. Estudo além da dança escolhida (além da Dança do Ventre) para incluir elementos de forma harmoniosa com a música, figurino e com os movimentos de DV propriamente ditos.
Cia de Dança Carpe Diem
Apresentando NORDESTE ORIENTAL


DANÇA COM ACESSÓRIOS/IMPLEMENTOS

A Dança do Ventre possui diversas modalidades desde a tradicional que não utiliza nenhum objeto até outras variações nas quais se dança com objetos cênicos.



* Dança do Ventre - Véus: O véu na Dança do Ventre é como uma extensão da bailarina, de seus braços, proporcionando um ar de mistério, leveza e encanto. A dança com véu pode variar de acordo com a intenção e criatividade da bailarina: pode-se dançar com um único véu, com dois ou até nove. Algumas bailarinas fazem uso do véu aliado aos snujs, por exemplo, querendo assim demonstrar sua habilidade com os acessórios da dança. Não é muito comum nos países árabes. É mais usado nos países ocidentais como o Brasil e os Estados Unidos.Não há traje e nem ritmo específico para sua execução. Apenas recomenda-se evitar ritmos folclóricos e solos de derbak. A música pode ser mais lenta ou mais rápida.Pode-se dançar com um ou mais véus presos à roupa, sem que necessariamente se retire para dançar. Neste caso ele se torna um adereço e não um objeto com o qual se dança. A bailarina pode iniciar sua dança com um ou mais véus e depois jogá-los durante a dança. Esta dança exige equilíbrio pois pede deslocamentos e giros. Também requer habilidade da bailarina já que este objeto cênico se movimenta durante a dança, ao contrário do punhal por exemplo. Há um intenso trabalho de braços, portanto eles devem estar alongados para realizar movimentos amplos e belos.


Flavia Kahyna(SE)

Outras modalidades como: 

- Dança com 7 Veus
A dança dos sete véus não é uma dança folclórica e não tem caráter erótico, apesar do que comumente se possa imaginar. Sua história é pouco precisa e certa. Por conta disso há muitos mitos e lendas acerca de sua origem e de seus significados. Uma delas diz que era uma dança praticada por sacerdotisas dentro dos templos da deusa egípcia Isis. Uma outra lenda diz que a dança dos sete véus está associada à passagem bíblica onde Salomé pede a cabeça de João Batista. Em uma apresentação, a bailarina vai retirando cada um dos sete véus que estão presos ao seu corpo enquanto dança. Cada véu é retirado com habilidade, delicadeza e naturalidade. Fazendo movimentos com cada véu, assim como movimentos ondulatórios, laterais de cabeça, movimentos de mãos, movimentos de transe. Também podem-se explorar giros, descidas, cambrees, deslocamentos. As cores dos véus geralmente são vermelho, laranja, amarelo, verde, azul-claro, lilás, branco. Isso não é uma regra, podendo variar conforme a escolha da bailarina. O tamanho dos véus e a disposição deles no corpo também são de escolha pessoal. Geralmente o tamanho de cada véu é determinado pelos tipos de movimentos que se pretende fazer com ele e também do local do corpo que se pretende prendê-lo. Recomenda-se que a roupa da bailarina, embaixo dos sete véus, seja preferencialmente de cor clara e suave, para não competir com as cores dos véus presos ao corpo. Pode-se optar por uma música que tenha no mínimo uns sete (7) minutos, dedicando-se a dançar aproximadamente durante um minuto com cada véu. Caso contrário corre-se o risco da retirada dos véus ser muito rápida, perdendo um pouco a qualidade da dança. Não se dança ao som de músicas folclóricas ou solos de derbak. Sendo mais apropriadas para a dança dos sete véus as músicas instrumentais.

- Dança com Leque (Veu Fan)
Leque de seda para a dança do ventre, além de mais um elemento, é a marca de uma fusão com a dança tradicional oriental. Não se tem uma definição de onde começou a dança que conhecemos por Fan Veil, ou véu leque, mas há um indício de que sua origem tenha sido na dança oriental coreana e japonesa, Buchaechum (coreana) e a Odori (japonesa). A dança com o véu leque seria uma combinação da dança oriental com a dança do leque coreana Buchaechum (fan dance). Sendo que foi adaptado um véu de seda pura ao leque para dar ênfase aos movimentos.
O fan véu começou a aparecer na dança do ventre por volta de 2003. Época em que vários grupos de dança chinesa começaram a se apresentar com frequência nos E.U.A, e pode ter influenciado as praticantes da dança do ventre a fazerem essa fusão. A fusão permite criar algo novo e diferente, como performances mais arrojadas na dança do ventre. Acredita-se que foi assim que os movimentos da dança chinesa se fundiram muito bem com os movimentos da dança do ventre.
Atualmente o Leque com véu de seda é a última moda entre as dançarinas de dança do ventre do mundo todo. A beleza encantadora dele, o efeito que proporciona quando movimentado com destreza e graciosidade é um ponto alto no show. A dança com os fans (leques) é uma oportunidade para aqueles que querem experimentar a fusão dos movimentos da dança do ventre, com ritmo coreano ou japonês. Quando bem trabalhados, ficam maravilhosos!

Outras modalidades: Véu Wings, Véu Poi, Véu Duplo





VEU POI- Bailarino Cia de Dança Carpe Diem - Eder Hassan


Bailarinas Cia de Dança Carpe Diem 
Johary el Kahyna e Tati Correia

VEU WINGS



Dança do Ventre - Espada: Uma variação da Dança do Ventre, ou seja, uma modalidade, na qual a bailarina dança com uma espada, feita especialmente para isso. É uma dança que exige equilíbrio, pois que há movimentos em que se equilibra a espada em partes do corpo, além de exigir força, já que a espada é um pouco pesada. A bailarina pode equilibrar a espada na cabeça, na mão, na cintura, no busto, no abdômen, e na perna enquanto dança. Mas não se pode esquecer também da graciosidade e do charme presentes nesta dança. Além de equilibrar a espada, a bailarina também faz movimentos com a espada no ar e realiza outros movimentos característicos da dança do ventre como oitos, redondos, ondulações, shimmies, entre outros. Movimentos de chão podem ser feitos, tomando-se sempre o cuidado com a roupa, para não estragá-la, e para que não saia do lugar, mostrando a calcinha, por exemplo. Esta dança não requer ritmos ou trajes específicos, mas devem-se evitar os ritmos folclóricos. Geralmente é dançada em um ritmo mais lento, podendo a música apresentar algumas partes rápidas.


Gabriela Amirra 


Dança do Ventre - Punhal: Dança com um punhal de metal feito especialmente para a dança, também conhecido como adaga. Pode ser dourado ou prateado e é vendido em lojas especializadas em artigos pra Dança do Ventre. Pouco se sabe sobre seu surgimento, mas há hipóteses de que tenha surgido na Turquia pelos ciganos.
Geralmente a bailarina entra com o punhal escondido na roupa e no meio da dança o retira dançando com ele. 
Ela faz desenhos no ar com o punhal, e às vezes o prende em algumas partes do corpo como na boca, na cintura ou no peito. Ás vezes no meio da dança uma ou mais bailarinas podem simular uma luta com o punhal.
Não se dança geralmente ao som de músicas muito animadas ou alegres, como solos de derbak ou músicas folclóricas. Usam-se mais músicas não muito aceleradas, e que tenham um certo grau de mistério, para combinar com a dança. Além disso, não há um ritmo definido para esta dança. Pelo punhal ser um objeto que representa combate ou defesa, a dança pode acompanhar tal sentimento, ou seja, de alguém se defendendo, numa dança forte, carregada de sentimentos, bem expressiva. Não há um traje específico, portanto pode ser dançada com uma roupa típica de dança do ventre de duas peças, bem como com um vestido. A bailarina movimenta, manuseia e segura o punhal de diferentes maneiras durante a dança, sempre tentando dar uma interpretação introspectiva, de mistério, de luta, batalha, proteção.


Dança do Ventre - Candelabro (shamadan): Dança na qual a bailarina usa um candelabro sobre a cabeça. Recomenda-se que haja um véu sobre a cabeça, embaixo do candelabro.
O candelabro pode ter de 7 a 14 velas, dependendo da preferência. Quanto menor o número de velas, menor o candelabro, e mais delicado.
Seu nome egípcio é Raks El Shamadan e sua provável origem é grega ou judaica. É uma dança antiga que fazia parte das celebrações egípcias de casamento, nascimento e aniversários, como ainda o é em muitos países árabes.  Assim, é comum que uma bailarina entre como em um cortejo à frente dos noivos, dançando com o candelabro. Desta maneira ela procura iluminar o caminho do casal, como uma forma de trazer felicidade para ele. É uma dança que serve para celebrar a vida e a união entre as pessoas.
Não tem traje ou ritmo específico, mas geralmente dança-se ao som do ritmo Zaffe ou na versão mais lenta do Malfuf. De qualquer forma é importante que a música seja lenta, pelo menos na maior parte do tempo, pois com o candelabro não é possível realizar muita variedade de movimentos rápidos.
É uma dança que requer mais movimentos delicados e sinuosos, além de bastante equilíbrio.

Dança do Ventre - Taças: Variação ocidental da dança com candelabro.
Dança com duas taças, com uma vela dentro de cada. 
É geralmente dançada em casamentos, batizados, aniversários.
As taças com velas iluminam o corpo, os trajes da bailarina e também o ambiente. Por isso recomenda-se que este não seja muito claro, mas que esteja na penumbra.
Não se sabe ao certo sua origem, mas acredita-se que tenha surgido no ocidente.
Não existe um traje pré-determinado, e também não há um ritmo específico. Apenas sugere-se que seja dançada ao som de uma música mais lenta e clássica, que cause um certo ar misterioso.
Por ser uma dança mais lenta e delicada, pode-se realizar movimentos de chão, bem como abusar de movimentos de oitos, ondulações, redondos e cambres.


* Dança do Ventre - Snujs:
Os snujs são címbalos de metal, usados um par em cada mão. Um deles se prende ao dedo médio e o outro ao dedão por meio de um elástico. O elástico não deve estar muito solto para não cair, e nem muito apertado para não prender a circulação sanguínea.
Eles podem ser tocados pelos músicos, ou então pela própria bailarina enquanto dança. Neste caso, requer grande habilidade da bailarina, que deve dançar e tocar ao mesmo tempo.
É um instrumento percussivo que pode acompanhar a música toda, apenas algumas partes e/ ou os breaks (paradas) da música. Geralmente as músicas mais indicadas são as mais aceleradas, mais animadas, com ritmos ou floreados bem marcados. Não é indicado tocar em taksins ou qualquer outro momento lento da música.
Os snujs dão um incremento à dança, já que dinamizam o ritmo e dão floreado à música. Mas é preciso conhecer bastante a música e treinar bem os toques para que o som fique bom. Pois caso contrário, a música e a dança ficarão poluídas. 
Existem snujs prateados ou dourados, lisos ou com desenhos, pequenos, médios ou grandes. A escolha depende da preferência de cada um, bem como da habilidade, pois os snujs maiores requerem mais treino.
Com o tempo os snujs podem escurecer ou ficar esverdeados e para voltar à sua cor original, pode-se usar alguns produtos que são vendidos em casas especializadas de instrumentos.

São necessários alguns cuidados com o armazenamento para prolongar a qualidade do som e a aparência dos snujs. Por isso é importante não guardá-los úmidos e deixá-los envolto em algum tecido.  

O bom som produzido pelo snuj acontece quando se toca um no outro e logo em seguida o som ainda continua reverberando no ar. Ou seja, quanto mais o som se estender no ar, melhor é a qualidade do snujs.




* Dança do Ventre - Pandeiros: O pandeiro é um acessório cênico utilizado pela bailarina enquanto dança e é tocado apenas em alguns momentos para fazer as marcações da música. Ou seja, ela não toca o tempo inteiro como faz o músico com o pandeiro.Ele serve para dar um charme a mais, para incrementar a dança.
Não deve ser tocado em músicas lentas ou taksins. Há quem o toque em solos de derbak, o que pode torná-los ainda mais bonitos, se bem executados.
Usar roupas alegres, geralmente com moedas. Pode ser dançada com um vestido baladi, que também é usado para a dança da bengala.
Nesta dança a bailarina realiza alguns movimentos da dança do ventre enquanto segura o pandeiro próximo ao quadril, acima do ombro ou da cabeça, por exemplo, como um elemento decorativo.
Realiza também batidas do pandeiro em diferentes partes do corpo, como mão, cotovelo, ombro, quadril, joelho, para marcar as partes mais fortes da música.
Uma dica é fazer batidas no pandeiro apenas nas batidas mais fortes da música, e nos outros momentos utilizá-lo como elemento decorativo.
Por isso recomenda-se que se dance em músicas alegres, animadas, ritmadas e bem marcadas.
Geralmente usam-se ritmos mais rápidos, nos quais acompanham-se as batidas da percussão, como por exemplo no said, malfuf e falahi.
O pandeiro árabe, ou daff, como também é chamado, tem o som e a aparência um pouco diferente do nosso pandeiro ocidental. Diz-se que ele entrou na Dança do Ventre através dos ciganos do Antigo Egito.


A Dança com Cobra/Serpente é considerada ato circense - a cobra era
considerada sagrada no Antigo Egito e por isso algumas bailarinas fazem alusão em suas performances - mas não é considerada representativa da dança.



Este texto foi construído em cima de uma pesquisa sobre todo o tema, espero assim poder facilitar o estudo para nós Amantes e Profissionais desta Arte! =)

* Fonte Wickpedia

Abaixo Horario de Aulas 2015